O aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, comemorado nesta quinta-feira (25), marcou a volta de uma antiga tradição paulistana: a distribuição do bolo de aniversário no bairro do Bixiga.
Ele voltou a ser servido, depois da pausa de 3 anos, causada pela pandemia de Covid-19.
A entrega dos pedaços para quem esteve presente foi feita por voluntários. O evento, que contou com apoio da Prefeitura, ainda teve show da velha Guarda Musical da escola de samba Vai-Vai, fundada no bairro, Bateria 013, DJ Papaleo, Trupe Baião de 2 e saída do cortejo pelo Parque do Bixiga com Charanga do França.
História do bolo de aniversário
A distribuição do bolo foi criada em 1985 por Walter Taverna, figura marcante no bairro, junto com seu amigo Armando Puglisi, mais conhecido como Armandinho do Bixiga. No início, o bolo era formado por unidades feitas e doadas por moradores do bairro.
Em 2007, o evento foi parar no Calendário de Eventos da cidade de São Paulo. A “Festa do Bolo do Bixiga” então, ganhou ainda mais destaque e patrocinadores, além da atenção internacional. O bolo chegou a entrar no Guinness Book, o Livro dos Recordes, com o marco de maior do mundo.
Distribuído tradicionalmente no dia 25 de janeiro, na Rua Rui Barbosa, o bolo tem por tradição aumentar a cada ano, totalizando em metros a quantidade de anos que a cidade está completando.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.