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Cuiabá

“21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher: “Prefeitura de Cuiabá apoia movimento nacional liderado pelo Grupo Mulheres do Brasil

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Atendendo à programação dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, Cuiabá, juntamente com outras 90 cidades do Brasil e do mundo, realizou neste domingo (1º) um ato em defesa da vida e contra a violência. Intitulada “Caminhada Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas”, a mobilização foi liderada pelo Grupo Mulheres do Brasil, por meio do Núcleo de Cuiabá, com apoio da Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Municipal da Mulher, além de diversos parceiros públicos e privados.

O percurso, embora curto – da Praça Santos Dumont até a Praça do Chopão –, simbolizou o clamor de mulheres unidas em uma única voz: “Chega de Violência. Não é não!”. Faixas e cartazes reforçaram a mensagem, que contou com a presença de familiares de vítimas de feminicídio.

“O Grupo Mulheres do Brasil trabalha com a sociedade civil, buscando promover ações de impacto que transformem a sociedade por meio das mulheres. Esse tema é de extrema urgência, e precisamos unir esforços da sociedade, do poder público, do setor privado e das organizações. É uma questão complexa que exige soluções conjuntas e efetivas”, destacou Keite Agnes Custódio, líder do Núcleo de Cuiabá.

Apesar das iniciativas promovidas, os números permanecem alarmantes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, 40 mulheres foram assassinadas em Mato Grosso entre janeiro e outubro deste ano. Em âmbito nacional, uma mulher é estuprada a cada 6 minutos, totalizando cerca de 7.200 casos mensais; além disso, mais de 25 milhões de brasileiras relataram terem sofrido violência doméstica e familiar em 2023.

Keite Agnes enfatizou que “não existe uma solução única. O problema começa dentro de casa, na forma como educamos nossos filhos. Embora tenhamos leis rigorosas, os casos continuam aumentando. Isso demonstra que a questão é cultural e educacional, e precisamos avançar gradualmente para alcançar mudanças significativas”.

Para Vera Wender, integrante da Secretaria da Mulher e presidente do Conselho Municipal da Mulher, o ato em Cuiabá teve grande relevância. “Estamos aqui reunindo a sociedade para dizer ‘não’ à violência. Todos os dias recebemos notícias de mulheres que perderam suas vidas. Precisamos engajar homens, mulheres, toda a sociedade, porque essa luta é de todos nós. Durante esses 21 dias de ativismo, reforçamos a necessidade de um mundo sem violência, embora pareça cada vez mais difícil. Mas depende de como educamos nossas crianças, especialmente os futuros homens”, afirmou.

Há uma reflexão importante sobre o impacto geracional: muitos homens que perpetram a violência foram criados em uma sociedade marcada por machismo, autoritarismo e possessividade. Segundo a delegada Judá Maali, da Delegacia da Mulher de Cuiabá, é fundamental desconstruir esses padrões. “Somos seres humanos iguais, sem ninguém acima ou no controle do outro. O feminicídio ocorre quando o ciclo de violência atinge seu ápice. É necessário conscientizar sobre os papéis de gênero para interromper essa tragédia.”

Embora a violência sempre tenha existido, ela hoje ganha mais visibilidade. “As mulheres estão denunciando mais, e precisamos ampliar a informação para que elas saibam que não estão sozinhas. Há uma rede pronta para acolher, apoiar e tirar essas mulheres da situação de violência. Trabalhamos para que, juntas, possamos reduzir esses números e alcançar mudanças reais”, pontuou Vera.

O Grupo Mulheres do Brasil está presente em 155 cidades ao redor do mundo, com mais de 129 mil participantes engajadas em ações que promovem igualdade de gênero, raça e justiça social. Em Cuiabá, reuniões mensais, conhecidas como “Portas Abertas”, visam atrair voluntárias e divulgar as iniciativas do grupo.

A Prefeitura de Cuiabá, sob a liderança da primeira-dama Márcia Pinheiro, também abraça a causa. A Secretaria da Mulher oferece acolhimento a vítimas de violência doméstica, cursos de qualificação, encaminhamento ao mercado de trabalho e até auxílio-aluguel. “A primeira-dama é visionária e trabalha incansavelmente para concretizar projetos que transformem vidas até o fim de 2024”, reforçou Vera Wender.

Além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Verdão e Leblon, o atendimento às vítimas será ampliado com a inclusão do bairro Pedra 90.

Entre os participantes da caminhada estavam a delegada Judá Maali, Jorzilete Criveletto, do Comitê de Combate à Violência Contra Mulheres e Meninas, e a família de Ana Paula dos Santos Pereira, vítima de feminicídio em setembro de 2023. Durante o ato, Laidejane de Oliveira, cunhada de Ana Paula, expressou revolta pela liberdade do assassino. “Feminicídio não é motivo para manter uma pessoa presa? Queremos justiça. Ele tirou a vida de uma mãe diante de sua filha, e isso não pode ficar impune”, declarou.

Secretaria da Mulher

As ações da Secretaria da Mulher não param. Em dezembro, a mostra sobre vítimas de feminicídio, atualmente no Ministério Público do Estado de Mato Grosso, será leevada para a Rodoviária de Cuiabá. Outras iniciativas, como a instalação de bancos vermelhos em locais estratégicos, como a Universidade Federal de Mato Grosso, visam chamar atenção e promover conscientização. Com ações integradas e parcerias fortes, Cuiabá se destaca como exemplo na luta por um futuro sem violência contra mulheres e meninas.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Cuiabá (MT) – Tragédia após vitória na Mega-Sena: Ganhador morre durante procedimento odontológico

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O destino de Antônio do Chapéu, o mais recente ganhador da Mega-Sena, tomou um rumo trágico nesta quarta-feira (04). O homem, que levou sozinho o prêmio de R$ 201 milhões no sorteio realizado no sábado (9), faleceu enquanto realizava um procedimento odontológico em uma clínica de Cuiabá.

Conforme informações preliminares, Antônio, que era reconhecido por seu estilo simples e seu chapéu de palha, passou mal durante a consulta no dentista. Ele foi prontamente atendido por uma equipe de emergência, mas não resistiu e faleceu no local.

Morador de um bairro simples de Cuiabá, Antônio viu sua vida mudar drasticamente após acertar as seis dezenas da Mega-Sena, o que lhe rendeu um dos maiores prêmios já pagos pela loteria. No entanto, sua morte repentina pegou de surpresa familiares, amigos e toda a comunidade local.

“Era um homem trabalhador, simples e muito querido por todos. Fomos tomados de alegria quando soubemos que ele havia ganhado. Agora, estamos todos desolados com essa notícia”, comentou um vizinho de longa data.

As autoridades estão investigando as circunstâncias da morte de Antônio. Até o momento, não há indícios de crime, mas o laudo médico será fundamental para esclarecer a causa exata do falecimento.

O caso causou grande comoção em Cuiabá e trouxe à tona discussões sobre os impactos emocionais de mudanças abruptas de vida. Psicólogos alertam que ganhos inesperados, como o prêmio de loteria, podem gerar níveis elevados de estresse e até afetar a saúde de pessoas com condições médicas preexistentes.

Ainda não há informações sobre a gestão do prêmio bilionário deixado por Antônio. Ele era casado e pai de dois filhos, que, conforme a legislação, devem ser os herdeiros da fortuna.

Por MT Fatos

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