A coordenadora do departamento de Educação em Saúde, Sílvia Gehring, explica que o uso da bolsa de colostomia ou de urostomia, é difícil e encontra resistência por parte do próprio paciente muitas vezes. “Por isso formamos esse grupo para que todos possam trocar suas experiencias, dar apoio um ao outro e também aos familiares desses pacientes; esse será o nosso segundo encontro; o primeiro foi em fevereiro e falamos sobre sexualidade”, relata.

“Quando você se reconhece no outro, percebe que há mais pessoas na mesma situação, você reafirma a condição de que não está sozinho, de que há mais pessoas passando por esse momento. Enfrentando a dificuldade juntos, tudo fica mais leve”, frisa. A profissional destaca que os encontros serão realizados mensalmente.

Conforme Sílvia, esse é um projeto que vem sendo pensado pela equipe de Serviço social da Semsas desde 2019. Contudo, com a pandemia, os encontros tiveram que ser adiados. “Após esse período tudo foi reestruturado e repensado pela equipe de assistência social e agora estamos, todos juntos, colocando em prática”, ressalta.

E vale sempre lembrar que ações como essa integram as atividades do departamento de Educação em Saúde e da Comissão de Integração de Ensino e Serviço Municipal de Educação Permanente em Saúde (Cies).

Quem são os pacientes ostomizados

Já ouviu falar em bolsas de colostomia ou de urostomia? Conhece alguém que faz uso dessas bolsas? Necessárias quando há alguma condição que impossibilite o paciente de evacuar naturalmente no caso da colostomia ou de urinar no caso da urostomia, essas bolsas incluem procedimentos responsáveis por salvar a vida de muitas pessoas. A pessoa ostomizada, condição desses pacientes, é aquela que passou por uma intervenção cirúrgica e, que precisa fazer uso de uma dessas bolsas para melhorar a qualidade de vida. Para facilitar e propiciar mais qualidade de vida aos 24 pacientes ostomizados do Município, desde fevereiro, o Município iniciou a entrega domiciliar dessas bolsas.